Matthijs de Ligt reagiu pela primeira vez ao despedimento do compatriota e antecessor de Rúben Amorim no banco do Manchester United
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Convocado pelos Países Baixos para as últimas duas jornadas da fase de grupos da Liga das Nações, Matthijs de Ligt reagiu esta quinta-feira pela primeira vez ao despedimento do compatriota Erik ten Hag do comando do Manchester United, acabando substituído por Rúben Amorim.
Em declarações ao De Telegraaf, o central neerlandês de 25 anos, contratado no verão passado ao Bayern por 45 milhões de euros, lamentou a forma como o treinador acabou despedido, após uma derrota em que o organismo que tutela a arbitragem inglesa admitiu ter existido um erro do VAR Michael Oliver.
“Normalmente, sou sempre autocrítico e posso ressentir-me das coisas que não faço bem. Mas aqui não pude fazer nada, não me pude culpar por nada. O comité de arbitragem também nos telefonou a dizer que não foi penálti. Ele trouxe-me para Manchester, o objetivo era alcançar sucesso juntamente com Erik. Ele não teve muita sorte. Em muitos jogos, jogámos bem, mas não aproveitámos as oportunidades que tivemos. É uma pena que tenha acabado assim”, afirmou.
Deixando elogios para Ruud van Nistelrooy, que treinou o United de forma interina - venceu os quatro jogos que disputou - até à chegada do ex-treinador do Sporting a Old Trafford, De Ligt mostrou-se ainda ansioso por uma nova etapa ao leme de Amorim.
“Ele esteve bem no Sporting, espero que também nos possa levar um passo mais alto. Amorim não é o meu primeiro treinador e também não será o último. Não mudei para o Manchester United só por causa do Ten Hag. Continua a ser um dos maiores clubes do mundo, penso eu. Só tenho de fazer o que me compete e jogar bem. Agora sinto-me em boa forma e as coisas estão a correr bem. Espero poder continuar assim”, completou.
Os Países Baixos seguem na segunda posição do Grupo 3 da Liga das Nações A, com os mesmos cinco pontos da Hungria (terceira), atrás da líder Alemanha (10) e à frente da Bósnia e Herzegovina (1).
Nesta pausa para seleções, vão encerrar esta fase com uma receção aos húngaros (sábado, às 19h45) e uma visita aos bósnios (terça-feira).