Declarações de Roberto Martínez, selecionador nacional, após o Liechtenstein-Portugal (0-2), jogo relativo à penúltima jornada da qualificação para o Euro'2024
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Qual era o objetivo desta nova dinâmica: “Eu acho que para nós era uma oportunidade única, antes do Europeu, de ter muitos jogadores de ataque com responsabilidades defensivas. Esse era o primeiro ponto, depois era preciso ter uma boa harmonia no ataque. Nós precisamos de trabalhar conjuntamente para reagir rapidamente à perda de bola. O Liechtenstein teve dez jogadores atrás da bola e o contra-ataque era a arma deles. Gostei da harmonia no ataque, mas o estádio estava cheio de adeptos portugueses, num ambiente incrível, e nós ficámos frustrados com a falta do primeiro golo. Depois, cada equipa tem as suas armas e o Liechtenstein perdeu tempo. Foram 45 minutos sem alegria, mas de muito trabalho. Na segunda parte mudou totalmente, tivemos intensidade e alegria e marcámos o primeiro golo. A partir desse momento, acho o resultado curto. Mas pudemos experimentar e acabámos o jogo com informação individual e coletiva, isso conseguimos. Resultado curto, mas ter a baliza a zeros era um objetivo e nunca uma seleção teve a baliza a zeros em jogos fora na qualificação [para um Europeu]. Estou muito satisfeito com as estreias dos novos jogadores”.
Os jogadores entenderam bem o que pretendia com a sua tática? “O jogo foi uma experiência, tivemos dois treinos e gostei muito da atitude dos jogadores, que tentaram ter clareza no seu jogo. A segunda parte foi melhor, a mentalidade foi mais positiva e faltou alegria na primeira. Em jogadores com qualidade técnica, a alegria dá-nos a ideia de jogo, que faltou na primeira parte. Na segunda, mostrámos muito bem os conceitos e vi três avançados que ocuparam bem os terrenos e uma ligação de que gostei em momentos pontuais”.