Universidad Catolica estava a dez minutos de aterrar numa das cidades afetadas mais pelo sismo no Equador e viu tudo ficar às escuras antes de regressar a casa
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Um milagre". Foi desta forma que Juan Pablo Caffa, antigo médio dos espanhóis do Bétis e do Saragoça, descreveu a forma como a Universidad Católica escapou a um desfecho que poderia ter sido terrível. Sábado, quando a equipa viajava de Quito para Manta, um sismo com a magnitude de 7,8 na escala de Richter fez tremer o Ecuador. A cidade onde a equipa se preparava para aterrar foi uma das mais afetadas e a torre de controlo do aeroporto foi um dos edifícios destruídos com o abalo.
Ainda estou em choque. Foi como um filme", referiu o argentino, que contou à Imprensa a sua versão dos acontecimentos. "Quando estávamos a dez minutos de aterrar em Manta, vi que a cidade ficou às escuras de repente. Foi na altura em que o piloto disse que teríamos de regressar a Quito devido a um terramoto. A torre de controlo foi derrubada e morreram trabalhadores", descreveu, com tristeza, depois de saber que morreram mais de 300 vítimas em todo o país nesta catástrofe.
O regresso Quito, diz Caffa, foi realizado com o coração nas mãos, porque o avião passou muito tempo às voltas em Manta antes de iniciar a viagem de volta ao ponto de partida. "Chegámos com a última gota, por isso, podemos dizer que nos salvámos de uma dupla partida. Não senti o terremoto por estar no ar, mas salvámo-nos por milagre", rematou.