Palavras de Emiliano Martínez, que comentou a hostilidade que tem existido entre França e a Argentina desde a final do Mundial'2022 e que voltou a subir de tom no último verão, após a Copa América e durante os Jogos Olímpicos Paris'2024
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Emiliano “Dibu” Martínez, eleito pela segunda vez seguida o melhor guarda-redes do mundo, concedeu esta sexta-feira uma entrevista à France Football, revista responsável pelo prémio, na qual refletiu sobre a animosidade que tem existido entre a Argentina e a França desde a final do Mundial’2022, que venceu.
Muitas vezes criticado por provocar adeptos e adversários dentro de campo, o guardião argentino do Aston Villa vincou que não se importa com o que pensam de si, mas assumiu que não gostou de ver a hostilidade francesa no jogo que ditou a eliminação da Argentina nos quartos de final do torneio de futebol dos Jogos Olímpicos Paris’2024 (0-1).
Além disso, também lamentou as críticas em massa que o compatriota e ex-Benfica Enzo Fernández, atualmente no Chelsea, recebeu após ter filmado um vídeo da sua seleção a entoar um cântico racista sobre os franceses após a conquista da Copa América de 2024.
“Algumas pessoas falam de arrogância ou mau comportamento. Não me importo com o que dizem sobre mim. Quando os argentinos fazem alguma coisa, tem de ser horrível... Enzo Fernández é uma pessoa adorável e foi chamado racista quando não o é, de todo. Não sinto qualquer ódio por França. Os franceses são pessoas adoráveis, são apenas rivais para nós porque são bons, mas não gostei do que aconteceu nos Jogos Olímpicos”, apontou.
“Os franceses festejaram à frente dos nossos narizes, deram-nos pontapés e chamaram-nos arrogantes. Havia raiva dentro deles. Os adeptos pagam os bilhetes, podem fazer o que quiserem, mas os jogadores passaram das marcas. Tem de haver respeito entre profissionais”, concluiu.