Fernando Santos no final do Marrocos-Portugal (1-0), dos quartos de final do Mundial'2022
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Sobre o jogo: "O balneário está destroçado. Agradecer aos portugueses e pelo apoio, mais um motivo para estarmos desolados. Tínhamos a convicção, pelo trabalho e qualidade, que podíamos dar uma alegria, chegar à final e vencer. Eu e todo o balneário e a estrutura está frustrada e desolada por não o ter conseguido. A primeira parte, conhecíamos o adversário, sabíamos as dificuldades. Tínhamos visto no jogo com a Espanha que jogam com variantes parecidas com o nosso jogo. Sabíamos desmontar, era preciso meter criatividade, criar um para um, tirar adversários e envolver dentro e fora para criar situações de golo. Em algumas fases circulámos demasiado atrás. Faltou essa imaginação, criar, a circulação. Não fizemos o que podíamos ter feito e os jogadores podiam fazer. Mas mesmo assim tivemos situações. Não era justo sair para o intervalo a perder. Tínhamos as capacidades para dar a volta ao jogo e criámos oportunidades, não as conseguimos concretizar. Nos últimos 10 minutos entrámos em modo de ansiedade, com a equipa a tentar circular, com cruzamentos pelo ar. Criámos algumas situações, mas não conseguimos concretizar. Estamos desolados. Podíamos chegar à final e vencer."
Justiça: "Houve mérito de Marrocos, muito mérito na sua organização defensiva, na forma como trabalha, no que luta. E Portugal teve dificuldade em explanar o seu jogo. Houve muito mérito de Marrocos."
Arbitragem: "Não sei, não podemos ir por aí. Aqui ou acolá podia ter marcado algumas faltas, ou evitar perdas de tempo constante. Mas temos de ir pelo que podíamos fazer e não fizemos. Se houvesse um lance de grande penalidade, ok. Agora, já no outro jogo deixou faltas e tempo a demorar. Mas não podemos ir pelo árbitro."
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