Desta feita é Graeme Souness, que em Portugal foi treinador do Benfica, a censurar o comportamento do guarda-redes Emiliano Martínez na final do Mundial'2022.
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"Grande parte do debate após a final da Mundial centrou-se no comportamento do guarda-redes argentino Emiliano Martínez durante a disputa de penáltis. Posso aceitar as provocações até certo ponto. Mas devíamos estar a falar mais sobre o gesto grosseiro que fez depois de receber o troféu de melhor guarda-redes do torneio", refere Graeme Souness, que em Portugal foi treinador do Benfica, num artigo de opinião publicado no jornal inglês Daily Mail.
"Há algumas pessoas que acham mesmoesse tipo de coisa engraçada? Martínez envergonhou-se e envergonhou a Argentina. Parecia um palhaço vulgar. Se é por isso que ele quer ser lembrado, que Deus nos ajude", considerou ainda o antigo internacional escocês.
"Gosto dele como guarda-redes, tanto na Argentina como no Aston Villa. Mas, porque não quis ele ser recordado pelo seu desempenho? Ou pela atuação da equipa? Ou pela de Lionel Messi? Não consigo compreender porque é que ele escolheu fazer isso em frente a todos. Ele também esteve no palco com os vários dignitários e o Emir do Catar", prosseguiu.
"Que respeito está ele a demonstrar pelos anfitriões? E até mesmo por si próprio? Talvez não se importe. Mas devia. Não se sentirá tão orgulhoso nos próximos anos. Infelizmente, essa imagem faz agora parte da história da final (...) Mas a sua conduta em tentar afastar os jogadores de França antes dos penáltis dividiu opiniões. Onde Martínez pisou a linha foi ao lançar a bola para longe de Tchouaméni, que depois falhou. Devemos mostrar respeito por todos em campo. Não pode ser ganhar a todo custo. Há um limite para o que se pode fazer. Chutar a bola para longe? Martínez passou das marcas", finalizou.
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