"Em Chaves há um miúdo que me faz lembrar o Luís Figo, é um jogador fantástico"
Tony trocou o Chaves pela seleção dos Camarões, mas ficou com um jogador na memória
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Atualmente a desempenhar as funções de adjunto na seleção dos Camarões, Tony relembra a O JOGO os tempos em que orientou a equipa de sub-19 do Chaves.
"O Chaves é o meu clube do coração. Como tal, tinha grandes expectativas ao vir para treinador e foi uma experiência que correu muito bem, apesar de ter estado pouco tempo. Entretanto apareceu o convite dos Camarões e tive de sair. Mas de Chaves fiquei com boas memórias, nomeadamente de uma série de bons jogadores que lá treinei", conta o técnico a O JOGO.
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"Se tivesse que destacar um deles seria o Dani Pires. Foi meu jogador no Bragança, era ele juvenil e já eu o levava para jogar nos juniores. Depois fui buscá-lo para os sub-19 do Chaves. Fez lá uma época extraordinária, com 16 ou 17 golos. É um jogador fantástico, um extremo que desequilibra muito e finaliza bem. Tem tudo para jogar na equipa principal do Chaves e estou convencido que o clube vai apostar nele. É um jogador transmontano, que dá tudo, um jogador muito estético, que me faz lembrar a maneira de jogar que tinha o Luís Figo. É rápido, forte no um para um e na minha opinião tem tudo para singrar no mundo do futebol", destaca.
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Mas Tony lembra outras pérolas a despontar nos flavienses: "Tive outros bons jogadores, como o Botelho, um central do jeito patrão, do género do Ricardo Carvalho. E também o Mesquita, que faz lembrar o Raphael Guerreiro. E outros bons havia lá. Mas o Dani está um patamar acima. Pode ir longe no futebol, não tenho dúvidas de que vai ser um bom jogador de I Liga."
Este domingo, Tony dá uma entrevista exclusiva a O JOGO que pode ler na edição em papel. Peripécias não faltam, nomeadamente das suas vivências em Paris, dos tempos em que jogava na formação do PSG.
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