Treinador do Newcastle voltou ao trabalho após ter sido hospitalizado no dia 11 de abril
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Eddie Howe, treinador do Newcastle, voltou ao trabalho no atual quinto classificado da Premier League na quinta-feira, já quase recuperado de uma pneumonia que o obrigou a ser hospitalizado no dia 11 de abril.
Depois de ter falhado jogos com o Aston Villa (derrota por 4-1), Crystal Palace (vitória por 5-0) e com o Manchester United (vitória por 4-1), de Rúben Amorim, o técnico inglês regressará ao banco dos “magpies” para a receção ao Ipswich (sábado, às 15h00) e mostrou-se aliviado por estar de volta ao clube, agradecendo todo o apoio que recebeu enquanto esteve doente, seja médico ou moral.
“Estou bem. Não estou a 100%, mas gosto de pensar que estou quase a 100% na minha cabeça, o que é o mais importante. Eu tento retirar sempre algo positivo de cada experiência, mas este foi um desafio real, porque tu tomas a tua saúde como algo garantido. Eu certamente fiz isso e quando não tens o luxo de te sentires normal, isso pode ser muito difícil. Eu passei por um lote de emoções, mas felizmente sinto-me como se estivesse no caminho da recuperação e estou deliciado por estar aqui”, assumiu, em conferência de imprensa.
“As últimas semanas têm sido um verdadeiro desafio. Quando estás onde eu estive (no hospital), vês a vida com olhos diferentes. É importante não esquecer como vês as coisas naquele momento. Nenhum de nós sabe quanto tempo vamos estar neste planeta. Aprendi a não tomar aquilo que faço aqui diariamente como garantido”, refletiu.
Howe guardou um agradecimento especial para o Serviço Nacional de Saúde inglês (NHS) e para Paul Catterson, médico do Newcastle, que o convenceu a ir para o hospital após se ter sentido mal durante alguns dias.
“O cuidado que recebi por parte do NHS foi absolutamente de primeira classe. Não posso agradecer-lhes o suficiente, eles foram absolutamente brilhantes no cuidado e amor que me transmitiram. E claro, obrigado pelos desejos de melhoras e pelas mensagens que recebi de toda a gente. Tentei responder a todos, mas demora um bocado!”, referiu.
“Eu sentia-me mal, mas não sabia o quão mal. Eu sou daquelas pessoas, provavelmente como a maioria dos homens, que tenta ultrapassar tudo sem necessariamente ir ao médico. As pessoas pensam que vão ficar bem daqui a um par de dias, que vão lutar até passar. Eu tenho essa mentalidade, tento aguentar sempre até não dar mais, por isso, estou muito agradecido ao meu doutor daqui, que agiu rapidamente. Sem aquela intervenção, este desfecho poderia possivelmente ser diferente. Fui tratado muito bem no hospital e agora, felizmente, passei a pior parte”, finalizou.