ECA defende introdução de duas vagas na Liga dos Campeões com base no coeficiente da UEFA
Caso seja aprovada, a proposta entrará em vigor a partir de 2024
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De acordo com o jornal The Guardian, a Associação de Clubes Europeus (ECA) está a pressionar a UEFA para que seja introduzida uma mudança na atribuição de vagas na Liga dos Campeões. O órgão apoia que dois lugares fiquem salvaguardados para clubes com o coeficiente europeu mais elevado das últimas cinco épocas e que não tenham conseguido garantir, desportivamente, um lugar na competição.
Ora, O JOGO fez a simulação e se esta regra estiver em vigor no início desta época de 2021/22, tinham entrado nas provas europeias as equipas da Roma, treinada por José Mourinho, e Tottenham, clube inglês que começou a temporada com Nuno Espírito Santo no comando técnico.
A proposta foi discutida pela ECA e será apresentada na assembleia-geral que a associação tem agendada em Viena na próxima semana. Caso seja aplicada pela UEFA, a mudança fará com que dois clubes com o melhor desempenho europeu nos últimos cinco anos e que não tenham conseguido terminar os respetivos campeonatos em posições de Liga dos Campeões, inclusive lugares de Liga Europa e Liga Conferência, tenham a presença na prova milionária salvaguardada.
A ser introduzida, esta mudança entrará em vigor na época 2024/25, temporada que assinala uma extensão do números de clubes participantes na Liga dos Campeões, que passará a acolher 36 emblemas, ao invés dos 32 atuais e cujos jogos passarão a também ser jogados às quintas-feiras.
Segundo o jornal francês L'Équipe, a introdução desta mudança na Liga dos Campeões já está em debate desde o ano passado.
Após o fracasso da Superliga, a UEFA prometeu analisar reformas no modelo da Liga dos Campeões, ainda que o presidente da organização, Aleksander Ceferin não tenha mencionado a discussão da proposta em declarações à imprensa no início de março.
De acordo com o The Guardian, a Associação de Ligas Europeias (EL) está contra a introdução da proposta da ECA, seguindo a postura demonstrada por várias associações de adeptos, nas quais se destaca a Football Supporters Europe, que este fim de semana introduziu a iniciativa 'Ganhar em campo', que apela à defesa da meritocracia no futebol.
Apesar da pressão da ECA, a decisão final sobre a proposta cabe apenas ao corpo diretivo da UEFA.
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