"É fácil arranjar contrato nos clubes grandes em Portugal, mas depois emprestam-te"
Declarações de Josué, internacional português que está prestes a entrar na terceira temporada seguida ao serviço do Légia Varsóvia, na Polónia, em entrevista ao site Legionisci.com
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Apontou 15 golos e oito assistências em 37 jogos na época passada, em que o Légia ficou em segundo lugar no campeonato, vencido pelo Rakow. Acha que consegue repetir esses números em 2023/24: "O meu objetivo para esta época é atingir os mesmos números da anterior. Claro que cada competição é diferente e vai ser sempre difícil, mas não é impossível. Se tivermos bons resultados e a atmosfera também for boa, teremos a confiança certa. Eu nunca olho para o facto de ter de marcar muitos golos. Se eu marcar tudo bem, mas se não acontecer e a equipa ganhar na mesma, também fico contente. Eu posso ter zero golos e zero assistências, desde que a minha equipa seja campeã".
Importância de ser o capitão do Légia: "Eu tenho mais responsabilidade. Eu sempre falei com as pessoas e faço piadas, mas desde que sou capitão, brinco ainda mais. Esta não é a braçadeira de capitão de um clube qualquer, é a do Légia, o maior clube da Polónia. É uma honra para mim ter esta responsabilidade".
Pela primeira vez na carreira, vai cumprir três épocas seguidas num clube: "Sim. [Em Portugal] É fácil arranjar um contrato em clubes grandes, mas depois costumas ser emprestado, porque estes clubes ganham mais com empréstimos do que com vendas. Foi o que me aconteceu, eu fui para outro clube, disse para me venderem e eles apenas emprestaram-me. É por isso que mudei tanto de clube. Mas é uma grande honra para mim estar em Varsóvia pela terceira época. Não é fácil ser jogador do Légia, eu digo isso sempre aos novos jogadores no primeiro dia em que chegam. Jogar no nosso estádio não é para todos... A pressão é enorme e nem todos conseguem ser jogadores do Légia".
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