Drenthe e as "noites bonitas" no tempo do Real: "Podíamos passar a linha vermelha..."
Antigo jogador do emblema merengue prometeu mesmo deixar de sair à noite... mas não cumpriu.
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O agora jogador do Racing Murcia, Roysthon Drenthe, voltou a falar sobre o período em que representou o Real Madrid, entre 2007 e 2011 [somou depois empréstimos a Hércules e Everton, antes de sair definitivamente].
O médio revela que, depois de ter brilhado no Europeu de sub-21 pela Holanda, o telefone não parou de tocar durante as férias, com chamadas de vários presidentes de grandes clubes europeus.
"Durante as minhas férias no Suriname telefonaram-me todo o tipo de presidentes. Ligou o Mijatovic do Real Madrid, o Joan Laporta do Barcelona e mais uns quantos, nem sequer me lembro dos nomes", começou por contar à revista holandesa "Voetbal International".
"O José Mourinho também falou com o meu empresário, tinham um contrato de cinco anos preparado para mim no Chelsea, mas queriam que fosse emprestado ao Feyenoord uma época antes de ir para Londres. Eu já tinha decidido que o escolhido seria o Real Madrid, eles queriam-me no imediato", continuou Drenthe, que acabou mesmo por trocar o Feyenoord pelo emblema merengue.
O holandês contou depois algumas histórias extra futebol, no tempo que jogou em Espanha.
"Tive tantas noites bonitas com o Guti... Juntávamo-nos frequentemente com o [Wesley] Sneijder, o Robinho e o [Gonzalo] Higuaín. O Wesley e eu éramos unha com carne e podíamos passar a linha vermelha de vez em quando", afirmou, admitindo ainda que se prometeu à família e mesmo aos "blancos" que iria deixar de sair à noite... mas não cumpriu:
"Abrimos a porta da quinta, pusemos o carro em ponto morto e empurrámos pela ladeira abaixo, chegámos ao fim da rua e ligámos o motor. Depois, fingíamos que tínhamos dormido na parte de baixo da casa, ninguém se dava conta de que tínhamos saído."