Selecionador do Brasil avançou que fará seis mudanças no seu onze inicial diante da Argentina
Corpo do artigo
Um dia antes de o Brasil visitar a Argentina (madrugada de quarta-feira, às 00h00), Dorival Júnior confirmou que fará seis alterações em relação ao onze inicial que apresentou na vitória diante da Colômbia (2-1), também a contar para a qualificação sul-americana para o Mundial’2026.
“Temos quatro mudanças necessárias e já definidas. Estamos a fazer duas para a abertura da partida. O Matheus Cunha que está entrando na função do João [Pedro] e o Wesley na posição do Vanderson. Os demais foram devido a perdas que tivemos no último jogo. Com seis possíveis mudanças, tenho certeza de que teremos uma equipa que vai estar preparada para fazer um grande jogo contra um grande adversário, que merece todo o nosso respeito”, começou por dizer, em conferência de imprensa.
Assim sendo, a Globo Esporte já avança qual será o onze provável do “Escrete” para o desafio com a atual campeã do Mundo: Bento, Wesley, Marquinhos, Murillo e Guilherme Arana; André, Joelinton e Raphinha; Vinícius Júnior, Rodrygo e Matheus Cunha.
Nesse âmbito, antes de um escaldante clássico, Dorival salientou o respeito que espera existir dentro e fora de campo, apesar da rivalidade entre os dois países.
“Em primeiro, é um grande clássico do futebol mundial. Vai existir a luta em campo, mas vai existir o respeito entre as duas equipas. Vamos procurar jogar futebol. Vamos jogar com a seleção campeã do mundo e da Copa América, com a equipa que mais venceu nos últimos anos. Vamos procurar jogar o nosso melhor futebol e vamos em busca um grande resultado, respeitando em todas as condições e sendo respeitados, com certeza. Entendemos que uma partida de futebol é resolvida dentro de campo, onde teremos 22 grandes atletas do futebol mundial. Aí sim, fazendo um duelo, mas tudo isso resolvido dentro das quatro linhas”, apelou.
De resto, questionado sobre Vinícius Júnior, que foi superado por Rodri na corrida à Bola de Ouro do ano passado, o selecionador do Brasil revelou ser contra este tipo de prémios individuais no futebol.
“O importante é que ele se sinta parte e muito presente na composição do nosso grupo. Os prémios individuais no futebol, eu até sou contra. Não espelham a realidade. De um modo geral, sempre achei que o futebol deveria ser premiado como sempre foi: coletivamente. A melhor equipa, o melhor grupo. São esses os resultados que permanecem. Espero que ele continue à procura de ser o melhor dentro da sua condição, mas que a sua maior contribuição seja aqui dentro, coletivamente. Independentemente de ele ter sido ou não decisivo em grandes jogos, vai voltar a ser no momento certo e no momento em que precisarmos. É um grande jogador e temos muita confiança nele”, sublinhou.
O Brasil segue na terceira posição da qualificação sul-americana para o Mundial (seis vagas diretas, uma de play-off), com 21 pontos, estando atrás do Equador (22) e da líder Argentina (28).