Os dois jogadores pediram ajuda ao governo brasileiro para saírem do país africano, mas não há ainda uma forma de o fazer em segurança. Há ainda um terceiro brasileiro que passou por Portugal, pela formação do Marítimo e pelo Canas Senhorim
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O Sudão acordou no sábado no meio de um conflito armado entre o grupo rebelde Forças de Apoio Rápido e o exército e há vários jogadores de futebol brasileiros e um treinador que estão em apuros, retidos no hotel e com a água e os alimentos a acabarem.
Trata-se do treinador Heron Ferreira, a sua equipa técnica, e dos jogadores Matheuzinho, Alex Silva, Matheuzinho, Sérgio Raphael e Paulo Sérgio, todos do Al-Merreikh.
Matheuzinho em 2015/16 jogou no Estoril, assim como Paulo Sérgio, mas em 2011. Já Sérgio Raphael acabou a formação no Marítimo e passou pelo Canas Senhorim antes de voltar ao Brasil.
João Gomes Cravinho, misnistro dos Negócios Estrangeiros, falou hoje em "uma dúzia de portugueses no Sudão", ligados sobretudo a organizações internacionais, que "estão bem".
O conflito já fez pelo menos 180 mortos desde sábado e cerca de 1 800 feridos.
"Há muito barulho de tiros, aviões passando em voos rasantes. Perigo iminente. Na entrada do prédio há um policia armado, mas que não tem força para bloquear uma questão mais séria. Situação angustiante, tememos pelas nossas vidas. Falamos com o embaixador, que não está em Cartum, está na Arábia Saudita. Estamos falando com deputados, ministros. Queremos voltar para o nosso país, somos cidadãos brasileiros", disse Heron Ferreira, citado pelo Globoesporte.
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