Diretor do Nápoles: "Queríamos muito Garnacho, mas tínhamos de respeitar..."
Extremo do Manchester United foi cobiçado pelo Nápoles, mas acabou por permanecer no seu clube, tal como sucedeu com Allan Saint-Maximin e Karim Adeyemi
Corpo do artigo
Giovanni Manna, diretor desportivo do Nápoles, comentou esta quarta-feira o mercado de inverno do atual líder da Serie A, que vendeu Khvicha Kvaratskhelia ao PSG, por 70 milhões de euros, mas não conseguiu substituir o extremo georgiano com os seus alvos iniciais.
Em declarações à imprensa italiana, o diretor confirmou que, após essa saída, o Nápoles tentou as contratações de Alejandro Garnacho (Manchester United), Karim Adeyemi (Borussia Dortmund) e Allan Saint-Maximin (Fenerbahçe), que acabaram todos por permanecer nos respetivos clubes.
“Posso confirmar que tivemos um princípio de acordo com o Dortmund por Adeyemi. Também nos encontrámos com ele na Alemanha, mas o negócio colapsou, porque ele não se quis juntar a nós. Li hoje que ele ja aceitou juntar-se a outro clube em julho... bom para ele”, começou por contar, numa altura em que o internacional alemão, de 23 anos, tem sido associado ao Chelsea e Liverpool.
Já sobre Garnacho, que se manteve às ordens de Rúben Amorim em Old Trafford, Manta explicou que o jovem extremo argentino, de 20 anos, fez exigências que o clube italiano não pôde aceitar, por respeito aos seus jogadores.
“Fizemos uma proposta importante ao Manchester United por Garnacho. Nós realmente queríamo-lo muito, mas não fomos capazes de acordar termos pessoais com o Alejandro, ele fez um pedido importante de salário para sair em janeiro e nós devemos respeitar os nossos jogadores”, atirou.
Quanto ao francês, que se encontra emprestado pelos sauditas do Al Ahli aos turcos do Fenerbahçe, treinados por José Mourinho, o dirigente napolitano explicou: “Tentámos contratá-lo, mas houve problemas. Não conseguimos atingir as exigências feitas pelo Al Ahli e pelo Fenerbahçe”.
Em função destes desfechos, o Nápoles acabou por receber o extremo suíço Noah Okafor por empréstimo do Milan, com opção de compra de 25 milhões de euros, até ao final da época, num negócio realizado no último dia do mercado.