Declarações após o Portugal-Dinamarca (5-2), este domingo, que qualificou a Seleção para as meias-finais da Liga das Nações
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À Sport TV
Apuramento certamente mais complicado do que o desejado: “Depois daquilo que nós fizemos na Dinamarca ia ser sempre complicado. Tornámos as coisas mais difíceis, não há volta a dar. Acho que a atitude da equipa foi boa e por aquilo que fizemos merecemos a vitória e a qualificação.”
Falta de opções ofensivas abordadas durante a semana e neste jogo entraram opções ofensivas que fizeram a diferença: “Obviamente, o míster está no cargo em que está para tomar as decisões, é ele que tem de as tomar. Independentemente de quem entra, sabemos que todos dão o seu melhor, como foi prova aqui hoje. Toda a gente que entra tenta dar o seu melhor e, felizmente resultou, que é o mais importante.”
Está na seleção há muito tempo, como é que se sente também neste momento da Seleção? “Na Seleção já fui mais titular, digamos assim, já fui mais preponderante do que sou agora, mas faz parte da minha personalidade. Cada vez que estou lá dentro dou sempre o meu melhor e tento ajudar a Seleção.”
À RTP
Entrada importante dos suplentes: “Faz parte. O nosso grupo tem muita qualidade e acho que foi visível que tínhamos melhores opções do que eles e que no prolongamento fomos claramente superiores. É isso que define Portugal. Não só quem faz parte do onze, mas quem está no banco e até na bancada tem qualidade para ajudar. Cabe-nos responder quando somos chamados”.
Mais difícil entrar depois de Copenhaga: “Tornámos a nossa vida mais complicada com a partida que fizemos. O resultado acho que não acabou por ser muito mau. A exibição foi pior. Mas, hoje, com o nosso público, com a confiança e a garra que nos caracteriza enquanto povo português, sabíamos que era perfeitamente possível qualificar-nos e, no fim de contas, merecemos esta qualificação”.
Melhor qualidade de jogo devido ao nível dos jogadores: “É um incentivo. Todos nos atribuem essa qualidade. Hoje em dia quase todas as seleções também têm essa qualidade. O segredo hoje em dia não é ter 11 ou 15 jogadores, mas sim 20 e tal jogadores como temos. Fizemos uso disso hoje. O mais importante é arranjar maneiras de ganhar”.
Ao Canal 11
Sofrimento: "É característico, não? Desde que me lembro é assim, tornamos a tarefa complicada com o jogo que fizemos na Dinamarca, mas sabíamos que o resultado era totalmente reversível. A classificação é merecida."
Quem saiu do banco contribuiu: "Temos muitas opções, não só quem é convocado. É isso que nos caracteriza e fizemos uso disso. O prolongamento deu-nos mais tempo, sinto que este plantel dá o seu melhor e hoje enquanto país fomos melhor do que a Dinamarca."
Prolongamento: "Jogámos há três dias, eles, se calhar, não podiam mexer tanto como nós e manter a mesma qualidade. Tirámos partido disso, fizemos alguns golos e o mais importante era a qualificação."
Alemanha: "É uma final-four, já estivemos lá uma vez e vencemos, queremos que esse seja novamente o resultado. Vai ser complicado, mas hoje é momento de celebrar e quando voltarmos estaremos preparados para esse desafio."