Polémica com as braçadeiras foi a gota de água
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Jakub Jensen e Jesper Moller, CEO e presidente da federação de futebol da Dinamarca, respetivamente, estão a analisar a possibilidade de abandonar a FIFA, em conjunto com mais algumas federações não especificadas, mas alegadamente as que se viram afetadas pela proibição da braçadeira de capitão "One Love" de defesa dos direitos LGBT.
"Não é uma decisão que se tenha tomado agora. Há algum tempo que o temos claro. Estamos a discutir isso na região nórdica desde agosto. E voltámos a pensar nisso agora. Se sairmos poderá haver desafios. Mas temos de pensar na questão de como restaurar a confiança na FIFA. Temos de avaliar o que aconteceu e depois criar uma estratégia, também com os nossos colegas nórdicos", disse Moller.
Jakub Jensen falou especificamente do caso da braçadeira: "No dia 21 de novembro a Inglaterra solicitou uma reunião de emergência à FIFA. A FIFA disse que pelo menos mostraria o amarelo a quem saísse com a braçadeira. Discutiu-se se existe uma base legal para isso, e há. A sanção podia ser cartão amarelo, que o capitão não fosse a jogo ou que lhe aplicassem outra sanção."
Assim, o objetivo é boicotar Infantino que, contudo, será reeleito na FIFA, pois é o único candidato à presidência. A Alemanha já disse que não apoiaria Infantino, tal como a Dinamarca, mas o apoio continua a ser esmagador, revelou Jesper Moller: "Há 211 países na FIFA e pelo que sei o presidente atual tem declarações de apoio de 207 países. A Dinamarca não está entre esses países e não vai estar."
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