Dinamarca critica Catar e troca patrocinadores por mensagens humanitárias
A Dinamarca é uma das seleções que já garantiu um lugar no Mundial de 2022, que terá lugar no Catar
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A Federação Dinamarquesa de Futebol (DBU) anunciou esta quarta-feira que que a seleção nacional, um das que já está qualificada o Mundial'2022, disputará a competição sem deixar de criticar o Catar, por causa do histórico em relação a direitos humanos naquele país, como seja a proibição da homossexualidade. As seleções nórdicas, recorde-sem, têm-se destacado com diversas tomadas de posição críticas sobre o tema.
E como é que esta posição será clara? A principal medida será a substituição dos logotipos dos patrocinadores nos equipamento oficial por mensagens humanitárias. Além disso, a DBU tem planos de limitar o número de pessoas que viajam para Catar para o Mundial'2022, como forma de destacar o facto de estarem lá apenas para um evento desportivo e não para promover o país, que sofre vasta rejeição internacional desde que recebeu, em 2010, o direito de sediar a competição da FIFA.
"É um sinal muito forte quando os nossos parceiros também lutam por melhores condições no Catar. Os parceiros apoiam o futebol dinamarquês, a seleção nacional masculina e a participação no Mundial", disse o presidente da DBU, Jakob Jensen.
"A seleção masculina fez uma qualificação excelente, em tempo recorde. A DBU há muito que critica fortemente o Mundial no Catar, mas agora estamos a intensificar nossos esforços e um diálogo crítico ainda mais. Usaremos o facto de estarmos qualificados para trabalhar por mais mudanças nesse país", acrescentou.