Nápoles está perto de ser campeão italiano 33 anos depois
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O ânimo em Nápoles é absurdo, é um festim de adereços, de temperatura. Sentimentos declaradamente ao rubro. Há jovens que não viveram a época de Maradona mas tudo souberam, há gente que rejubilou e exultou como se não houvesse amanhã, identificando novas forças para sair à rua e se perder por uma maratona de dias quantos a festejos. Falámos com Pasquale Calemme, adepto ferrenho da equipa de Spaletti.
"Maradona foi o nosso Masaniello, guiou-nos à primeira vitória sobre o poder avassalador do norte. E repetiu a façanha no bicampeonato, sempre opondo-se no campo e fora aos nortistas que sempre nos procuraram desidratar. Ele fez-nos superiores a tudo. O mais bonito disto tudo é que estávamos falidos e queriam eliminar-nos para sempre. Veio De Laurentiis, pegou na equipa e trouxe-nos de volta para a Série A", começou por dizer.
"Diante de todos os que nos queriam mortos, foi uma luta de 33 anos contra um poder excessivo, tivemos de rastejar contra a Liga, os árbitros e muito mais. Estou feliz por Kvaratskhelia, Osimhen, Raspadori, Giovanni Simeone, Anguissa, Meret, Mário Rui e o nosso formidável capitão Di Lorenzo. Parabéns a todos, estamos todos muito felizes", concluiu.
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