"Di María é dos melhores jogadores da Argentina nos últimos 50 anos. Ganhou o direito de decidir"
Mascherano gostava de contar com o canhoto nos Jogos Olímpicos
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Javier Mascherano, treinador da seleção olímpica da Argentina, falou do convite que endereçou a Ángel Di María para ir a Paris'2024, em entrevista à TyC Sports.
"Tanto o Leo [Messi] quanto o Ángel [Di María], assim que nos classificamos, convidámo-los. Sou amigo deles. Foi tudo muito claro: o convite existiu desde o primeiro momento. Com o tempo, começaram a avaliar e tornou-se muito mais difícil. Ángel disse-me que já tinha tomado a decisão de que a Copa América seria o seu último torneio. Vamos torcer para que ele volte atrás nessa decisão. No caso de Leo, a realidade é que ele está sobrecarregado. Estar demasiado tempo afastado do clube para duas competições ia acabar por ser um problema para ele. Foi mais um desejo da nossa parte poder contar com eles, talvez o egoísmo de dizer que é bom poder treinar estes dois fenómenos. Mas é compreensível. Não quis torná-lo público em nenhum momento, porque não era necessário. Simplesmente tínhamos tudo claro entre nós e isso era suficiente para mim", comentou.
E insistiu no desejo de que Di María, que terminou contrato com o Benfica, volte atrás e continue a representar a Argentina: "Dá pena, porque é evidente que tem muito para dar à seleçã. Sinto que é uma decisão muito difícil de reverter. Espero que ele a reverta e continue. O desempenho de Ángel hoje não dá para colocar prazos, mas ele tomou uma decisão e obviamente ganhou o direito de fazer o que quiser na seleção da Argentina. Ele é um dos jogadores mais importantes da seleção, mas acho que é uma decisão muito difícil de reverter, porque ele já se decidiu, mas vamos ver como a história termina. Decidir quando fazer as coisas é para poucos e, claramente, Angel é um desses poucos. Na minha opinião, deve estar entre os cinco melhores jogadores que passaram pela seleção argentina nos últimos 40 ou 50 anos, não tenho dúvidas disso."
