Deschamps desvaloriza favoritismo frente à Polónia: "É preciso respeitarmos..."
Declarações de Didier Deschamps, selecionador francês, em conferência de imprensa de antevisão ao jogo com a Polónia, no domingo (15h00), a contar para os oitavos de final do Mundial'2022.
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Vai recordar aos seus jogadores a eliminação diante da Suíça, nos oitavos do Euro'2020? "Não, falar sobre esse passado, especialmente quando temos um passado tão positivo... Não vejo a necessidade, os jogadores não querem reviver as mesmas sensações. Não quero cair numa rotina, mas também não devemos acrescentar nada, caso contrário vamos trazer o que eu não quero, que é mais stress".
Mundial tem sido marcado por várias surpresas: "Todos os jogos são difíceis, ontem à noite qualquer equipa podia se ter qualificado [no Grupo G e H]. Os adversários estão sempre lá, mesmo que não lutem pelo apuramento. Algumas equipas podem dar-se ao luxo de gerir, como foi o nosso caso, mas isso traz mais incerteza. Todas as equipas estão muito bem preparadas. Independentemente da nação, os jogadores jogam em boas equipas, boas Ligas e algumas nações têm um fervor popular maior e que pode impulsionar os jogadores, como foi o caso da Tunísia contra nós. Só acredito no que vejo e não estou aqui para fazer previsões".
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Polónia: "Teve de defender muito nos seus três jogos do grupo, mas eles defendem muito bem e adoram fazê-lo. Mas não se pode limitá-los a isso. São uma equipa competitiva, com um núcleo de jogadores com uma boa experiência internacional, alguns têm mais de 100 internacionalizações ou perto disso. Szczesny, Glik, Lewandowski, Krychowiak, Zielinski, Grosicki... E têm alguns jovens jogadores que estão à altura da tarefa. É preciso respeitarmos o que esta equipa fez e os meus jogadores sabem que, com base no sacríficio pessoal, eles conseguem dar uma resposta, para além de terem argumentos ofensivos".
Robert Lewandowski: "É muito eficaz na área de finalização. Temos de limitar a sua influência. Quantas menas bolas tiver, menos perigoso será. Para além da sua inteligência e capacidade técnica, ele usa muito bem o seu corpo, mesmo que não tenha tido muita bola nos seus três primeiros jogos. Mas a mais pequena bola pode ser perigosa com ele. Não nos vamos concentrar nele, mas está lá para fazer com que tudo o que é perigoso aconteça".
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