Após fazer história, Chiesa quer dedicar triunfo sobre a Espanha ao "irmão Spina"
Atacante da Juventus marcou um golo 25 anos depois de o pai, Enrico, o ter feito, no Europeu de 1996, em Inglaterra.
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Federico Chiesa, jogador da Juventus, entrou na história dos Campeonatos da Europa, ao marcar pela Itália, diante da Áustria, 25 anos depois do seu pai Enrico, que marcara no triunfo, por 2-1, sobre a Chéquia, em Liverpool, na fase de grupos do Europeu de 1996.
"Foi um sentimento fantástico poder continuar o nome da minha família no futebol europeu e mundial. Falei com o meu pai naquela noite, estava contente pelo meu golo, mas sobretudo por a Itália ter passado", contou Chiesa na entrevista concedida à Sky Sport Italia.
O triunfo, por 2-1, diante da Bélgica, permitiu à seleção italiana qualificar-se para as meias-finais do Euro 2020 e Chiesa considera que a proeza deve-se em grande parte do trabalho do selecionador Roberto Mancini. "Fizemos um grande jogo, mas é graças ao trabalho que o treinador desenvolveu nos últimos dois anos, a nossa ideia de futebol, o nosso entusiasmo. Somos como irmãos. Agora os resultados estão a chegar", defendeu.
No jogo com a Espanha, esta terça-feira, em Wembley, para as meias-finais, o atacante da Juventus espera dedicar o resultado a Leonardo Spinazzola, que sofreu uma rotura do tendão de Aquiles do pé esquerdo no encontro com a Bélgica que o vai obrigar a uma paragem de, aproximadamente, seis meses.
"Sinto muito pelo Spina, ele estava a fazer um grande Euro e era um jogador fundamental. Não é bom perder um irmão. Vamos recuperar e tentar dedicar-lhe algo de bom, uma alegria", prometeu.