Médio luso-brasileiro conheceu esta sexta-feira a pena do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) do Rio de Janeiro depois de ter acusado positivo num teste anti-doping
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Deco foi penalizado com 30 dias de suspensão, entretanto já cumpridos, pelo facto de ter acusado positivo num controlo anti-doping.
A pena foi conhecida esta sexta-feira, depois de uma sessão no Tribunal de Justiça Desportiva que durou cerca de quatro horas e durante a qual o médio apresentou a sua defesa. "O mal já foi causado, agora não há como voltar atrás. Não pude ajudar a minha equipa na Taça Libertadores, por exemplo. Não gostaria que a minha carreira fosse manchada com isso", apelou.
A teoria, de resto, também foi defendida pelo advogado do internacional português. "Volto a reforçar que, aos 35 anos de idade, encerrar a carreira com esta mancha não seria razoável do ponto de vista histórico. Deco encerraria a carreira como um 'trapaceiro'. Por isso confio nesta absolvição", referiu Bichara Neto, que, no entanto, viu o desejo não ser atendido pelo júri.
Deco, que podia ter apanhado uma suspensão de dois anos, revelou que chegou a conversar sobre o caso com Carlos Alberto, que também havia sido apanhado num controlo anti-doping. A a conclusão de ambos foi que a substância tinha sido feita na mesma farmácia de manipulação.
O diurético, segundo Sérgio Puppin, médico pessoal do médio, "é muito utilizado para auxiliar no tratamento da hipertensão arterial e da insuficiência cardíaca". "Já o tamoxifeno é específico como auxiliar no tratamento do cancro da mama e só serve para isso", acrescentou o médico.
Desta forma, Deco poderá jogar já no próximo jogo do Fluminense, frente ao Botafogo.
