Avançado belga não joga pela equipa de Paulo Fonseca desde a sua época de estreia, 2022/23, e encontra-se a treinar sozinho, não havendo perspetivas de uma integração no plantel "rossoneri"
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Divock Origi, avançado belga que ficará para sempre ligado à Liga dos Campeões conquistada pelo Liverpool na época 2018/19, após ter saído do banco para marcar golos decisivos numa reviravolta nas meias-finais contra o Barcelona (4-3) e na final diante do Tottenham (2-0), é uma figura completamente esquecida no Milan, onde não conta para o treinador português Paulo Fonseca.
Contratado a custo zero pelo gigante italiano em 2022, o dianteiro, atualmente com 29 anos, não joga pelos “rossoneri” desde a sua época de estreia, em que marcou dois golos em 36 jogos, tendo sido emprestado na temporada passada ao Nottingham Forest, de Nuno Espírito Santo, onde também teve pouco protagonismo, com um golo em 22 encontros.
Após esse empréstimo, nem a chegada de Fonseca a Milão deu perspetivas de utilização a Origi, já que Zlatan Ibrahimovic, em agosto, já o havia declarado como um jogador da formação de sub-23, tal como o lateral senegalês Fodé Ballo-Touré, que, ao contrário de Origi, já jogou nesse escalão.
Assim sendo, segundo explica a “Gazzetta dello Sport”, o internacional belga em 31 ocasiões decidiu ficar esta época no Milan, com quem tem contrato até 2026, apenas por benefícios fiscais, encontrando-se a treinar sozinho e nunca estando com a equipa principal.
Mesmo o seu paradeiro em Itália causa algumas dúvidas, sendo referido que já foi visto em Florença e em Roma, mas nunca em Milão. Tendo um salário estimado em quatro milhões de euros brutos por época, o que equivale a mais de 300 mil euros por mês, o jogador não é visto num campo de futebol desde abril, ao serviço do Forest.
Estando ao que tudo indica em forma, já que tem treinado com um treinador pessoal, o avançado terá de decidir em breve se pretende deixar o Milan e mudar de clube em janeiro, o que certamente implicará uma redução salarial.
Refira-se que Origi, para além do Milan e Liverpool, também jogou no Wolfsburgo e Lille, onde dividiu a formação com os belgas do Genk.