Danilo fala do impacto de Cristiano Ronaldo e das "aulas universitárias" de Guardiola

Impacto que teve Cristiano Ronaldo em Danilo: "Cristiano Ronaldo, a forma como viveu a sua carreira e cuidou de si próprio, teve um grande impacto em mim. Talvez ele seja único no futebol. Já o faz há muito tempo. Muito antes de haver tantas notícias como há agora."

Trabalhou com Guardiola no Manchester City: "Guardiola é único. A sua inteligência e a sua forma de pensar o futebol, de gerir o ritmo e de ocupar os espaços ajudam a ensinar os jogadores. Estuda muito e preocupa-se com os pormenores. Faz com que todos acreditem nele. Cada reunião que tínhamos na sala de cinema do Manchester City era, como eu e o Fernandinho lhe chamávamos, uma aula universitária de futebol."

Elogios ao amigo e antigo companheiro de equipa Fernandinho: "Fernandinho é um gigante. Não consigo exprimir em palavras. Tem um nível muito elevado. Saiu de cabeça erguida depois de todas as coisas más que foram ditas sobre ele. Ganhou muitos títulos e é um exemplo para mim."

Foi capitão da Juventus: "É um grande motivo de orgulho. Uma equipa com uma grande tradição como a Juventus sempre foi bem representada por jogadores italianos históricos. O facto de a decisão do treinador ter sido tão bem aceite, especialmente pelos meus colegas de equipa, enche-me de orgulho. Orgulho-me de que até os adeptos italianos, que defendem a sua bandeira e a sua cultura, me cumprimentem frequentemente e me agradeçam por defender sempre a Juventus e as suas cores. Sinto-me parte do clube, da cidade e das suas tradições."

Regresso ao Brasil? "Ainda não penso em voltar. O América Mineiro foi o meu primeiro clube e acho que o que o Moisés fez foi muito bom: voltar às origens e fechar o círculo. Mas estou a pensar em terminar a minha carreira na Europa."

Quer ir ao Mundial'2026: "Enquanto estiver bem física e mentalmente, estarei sempre disponível para ajudar a seleção brasileira."

Momento da Juventus: "Sinto que este é o "ano zero", um novo começo, em que queremos regressar à Liga dos Campeões e voltar a ser respeitados em todo o mundo do futebol. E, claro, lutar pelo título até ao fim, como na Taça de Itália."