Caso o seu recurso seja rejeitado, confirmando a sua sentença, o futebolista ficará elegível para se candidatar a um regime de libertação parcial da cadeia mal cumpre um terço da pena que lhe foi atribuída, o que acontecerá daqui a cerca de três meses
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Condenado esta quinta-feira pelo Tribunal de Barcelona a uma pena de quatro anos e meio de prisão pela violação de uma mulher numa casa de banho de uma discoteca no final de 2022, Dani Alves poderá sair da cadeia mais cedo, nomeadamente em... maio.
De acordo com o jornal Marca, caso o recurso apresentado pela defesa do jogador ao Tribunal Supremo seja recusado, Alves, que está detido preventivamente há um ano, um mês e dois dias, ficará elegível para se candidatar a um grau penitenciário que permite, mediante o cumprimento de várias condições, a sua libertação parcial da prisão mal cumpra um terço da sua pena, o que acontecerá daqui a cerca de três meses.
Nesse caso, previsto por um decreto aprovado na lei espanhola em 1979, o internacional brasileiro, que passou por clubes como o Sevilha, Barcelona, PSG e Juventus na carreira, poderá passar um determinado número de noites e até alguns fins de semanas fora da prisão, tendo ainda assim de estar um mínimo de oito horas diárias atrás de grades.
Outras possibilidades que poderão ajudar a situação do jogador incluem reduções de pena por bom comportamento, participação em atividades culturais e ocupacionais de forma contínua e o pagamento de uma indemnização à vítima (neste caso de 150 mil euros, que fazem parte da sua sentença e já foram pagos).
De resto, o código penal espanhol também prevê a extradição de presos estrangeiros para o seu país de origem caso as respetivas sentenças não ultrapassem os cinco anos de prisão, pelo que essa poderá ser outra possibilidade no horizonte de Alves.