Dani Alves começa a ser julgado: mais de 270 jornalistas e 28 testemunhas
Acusado de violar uma jovem numa discoteca de Barcelona
Corpo do artigo
Dani Alves, antigo internacional brasileiro, começa a ser julgado, em Barcelona, por alegada violação a uma jovem ocorrida numa discoteca da cidade catalã, em dezembro de 2022.
O Ministério público espanhol pede nove anos de prisão e a defesa da alegada vítima 12, sendo esta a pena máxima.
O jornal Marca adianta este domingo que, perante o mediatismo do caso, estão acreditados mais de 270 jornalistas, mas serão impostas medidas rigorosas para preservar a indentidade da alegada vítima.
Serão, de acordo com a publicação, 28 testemunhas que irão depor.
Recorde o caso
Dani Alves, 40 anos, em prisão preventiva desde 20 de janeiro do ano passado, foi confrontado com provas biológicas de restos de sémen nas partes íntimas da vítima e mudou algumas vezes de versão: chegou a assumir que mentiu na primeira declaração ao tribunal para ocultar a infidelidade à sua mulher.
Em 20 de janeiro, no tribunal, Dani Alves disse inicialmente que não conhecia a vítima, depois admitiu que se encontraram na casa de banho sem que nada acontecesse e, finalmente, quando confrontado com as provas biológicas, sustentou que tinha havido sexo oral, sempre consentido.
Justificou com a “química” e “tensão sexual” entre ambos desde o momento em que conheceu a jovem e com quem dançou na discoteca para justificar o sexo na casa de banho, para a qual se dirigiram e saíram em separado, alegando sempre ter sido acordado entre ambos.
Assegurou que as relações sexuais foram livres e voluntárias, sem que em algum momento a jovem tenha pedido para parar a relação.
Considera que o facto de não ter sido “atencioso” nem “afetuoso” no fim do ato, após o qual pediu para saírem em separado, pode ter sido o motivo da denúncia por violação.
O antigo jogador do Barcelona disse ter mentido inicialmente face à sua obsessão em esconder a infidelidade à sua esposa, a modelo Joana Sanz, que depois anunciou nas redes sociais a intenção de se separar, após oito anos de matrimónio.