Dalot revela "picardia" com Hojlund e diz: "Mourinho? Não consigo prever..."
Declarações de Diogo Dalot em antevisão ao Dinamarca-Portugal, jogo marcado para quinta-feira (19h45) e relativo à primeira mão dos quartos de final da Liga das Nações
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Que aposta fez ontem com Ronaldo? Esta geração vai chegar ao Mundial’2026 perto dos 30 anos, é a última grande oportunidade de vários jogadores ganharem um grande título pela Seleção? “Acho que a sensação acaba sempre por ser essa, por estarmos cá presentes. Sabemos que ser jogador é algo temporário, infelizmente, por isso, sempre que estamos cá, eu pelo menos e acredito que outros também, há esse feeling de que ser jogador da Seleção nunca é algo garantido, é temporário, e a cada competição tentamos fazer parte da história da Seleção. Vemos jogadores que foram campeões da Europa, que venceram a Liga das Nações, e ter esse nome é uma página bonita na história de cada jogador. Eu quero fazer parte disso e, sendo este ‘o meu tempo’, sinto que tenho de dar o máximo para conseguir ganhar e estar na história de Portugal. A aposta é privada, não posso dizer”.
Vai defrontar três colegas no Manchester United: Eriksen, Dorgu e Hojlund. Alguma aposta em jogo? E é o jogador com mais minutos no United, isso pesa nas pernas? “Como é lógico, quando saiu o sorteio há sempre aquela conversa e picardia normal, brincámos com o facto de Hojlund ter feito golo, não fazia há algum tempo e eu e o Bruno [Fernandes] dissemos-lhe: ‘Agora fazes uma pausa de uma semana e depois voltas a fazer golos.’ É normal, mas quando entramos em campo deixamos de ser colegas e jogamos em lados opostos. Sobre o tempo de jogo, é algo pelo qual durante a minha carreira tenho lutado para conseguir fazer vários jogos seguidos, sinto-me bem e tento fazer as coisas da melhor maneira. Se o míster decidir, estarei pronto para fazer os dois jogos”.
Pedro Proença, presidente da FPF, sente uma grande admiração por José Mourinho, que ainda o treinou no Manchester United. Passa-lhe pela cabeça ser novamente treinado por Mourinho na Seleção? “Não sei o futuro, nunca conseguimos prever e o que sei é que neste momento temos um grande selecionador e que também foi importante para eu crescer. Ele [Roberto Martínez] consegue deixar uma marca em cada jogador e isso é difícil para muitos treinadores e até jogadores. Ele é uma pessoa que veio num contexto difícil por não ser do país e sempre quis demonstrar que faz parte da nossa nação e que quer ganhar e fazer parte deste país. Não consigo prever o futuro, mas tenho grande apreço pelo míster Mourinho, ele deu-me a oportunidade de jogar num grande clube e tenho sempre uma grande ligação com ele, porque foi uma pessoa especial na minha carreira, mas não consigo prever isso”.