Clube inglês perdeu o recurso apresentado após ter "descido" à Liga Conferência, apesar de se ter qualificado em campo para a Liga Europa, devido às regras de multipropriedade da UEFA. Quem beneficiou desta "descida" foi o Nottingham Forest, de Nuno Espírito Santo
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O Crystal Palace reagiu esta terça-feira com críticas para a UEFA e para o TAD depois de ter perdido o recurso que apresentou à sua “descida” para a Liga Conferência, apesar de se ter qualificado em campo para a Liga Europa, devido às regras de multipropriedade do organismo que tutela o futebol europeu.
O clube inglês foi “despromovido” à Conferência devido a ter sido detido até há pouco tempo por John Textor - também era proprietário do Lyon, que vai disputar a Liga Europa - com o Nottingham Forest, de Nuno Espírito Santo, a beneficiar desta situação, ocupando a vaga dos londrinos na “segunda divisão” europeia.
Tendo perdido o recurso apresentado no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), o Palace reagiu à Sky Sports com críticas, referindo que “foi quase impossível ter uma audiência justa” sobre o assunto.
O emblema aponta que o “mérito desportivo não teve qualquer importância” neste caso e refere que o processo que levou a este desfecho já tinha “resultados pré-determinados”. Assim, os “eagles” pedem mudanças nas regras financeiras da UEFA e criticam também “o privilégio e poder único de certos clubes, organizações e indivíduos” em cenários deste tipo.
Em resposta a estas críticas, o TAD garantiu à emissora britânica que as suas regras “garantem justiça”. “Todas as partes tiveram oportunidades para levantarem quaisquer preocupações sobre o desenrolar do processo. Nenhuma objeção foi levantada para que se constante que o direito a uma audiência justa não foi respeitado”, acrescentou, em comunicado.