Cristiano Ronaldo: "Se tivesse de demonstrar algo com 37 anos e oito meses, estaria preocupado"
CR7 sente que, nesta fase da carreira, nada tem a provar aos críticos.
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Mundial para provar que continua em alta? "Se tivesse de demonstrar com 37 anos e oito meses, estaria preocupado. Depois do que já disse, o que já ganhei, seria uma surpresa para mim. Claro que tenho de manifestar e poder demonstrar o que sou ano após ano, a mim, à minha família e aos meus fãs. Opiniões toda a gente tem e respeito, mas agora o Mundial será a competição mais importante. É a mais importante a nível de seleções. Se não ganhasse mais nenhum troféu até ao final da minha carreira, estaria orgulhoso do que fiz."
Melhor seleção: "Do meu ponto de vista, quem ganha é a melhor seleção. Acredito que sim. [Portugal] Tem um potencial enorme. Vai ser bonito de se ver. A exigência será muito grande. Temos que começar com calma. Temos que ser os melhores. Se acreditamos que somos os melhores, temos de mostrar dentro de campo. Fácil."
Responsabilidade: "Será o meu quinto Mundial. A responsabilidade tenho sempre, desde os meus 11 anos, quando que saí de casa para ir para Lisboa. Sinto que sou mais observado do que os outros, mas responsabilidade tenho sempre. Gosto de ter, mas a pressão é sempre a mesma. Desde muito jovem que lido com isso. Umas vezes mal, outras bem. Depende do momento e do calor. Não sou perfeito, mas sinto-me com capacidade para assumir a responsabilidade."
Recordes: "Os recordes, como já referi algumas vezes, são eles que me perseguem. Tenho batido recorde atrás recorde. Seria bonito e especial bater o recorde de Eusébio. Se Portugal ganhasse o Mundial e eu não marcasse um golo, assinaria por baixo. Juro pelos meus filhos. Isso é o mais relevante para mim. Há aquelas seleções que vemos de maneira diferente: Brasil, Argentina, França, Alemanha... Têm aquela pontinha de favoritismo, mas em 2016 também ninguém dava nada por nós."
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