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Cristiano Ronaldo jantou com Donald Trump na Casa Branca
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Cristiano Ronaldo, capitão da Seleção portuguesa e jogador do Al Nassr, jantou esta terça-feira na Casa Branca com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como parte da delegação que acompanha o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salmám, em visita aos Estados Unidos.
Durante um discurso de boas-vindas ao jantar, Trump destacou a presença da superestrela portuguesa e disse que seu filho, Barron, estava emocionado por conhecer Cristiano Ronaldo pessoalmente.
Ronaldo, acompanhado pela esposa, Georgina Rodríguez, não foi convidado a discursar, mas foi colocado nos primeiros lugares da mesa no Salão Leste da Casa Branca.
O Presidente Trump deu as boas-vindas aos convidados, descrevendo o príncipe herdeiro como "um verdadeiro parceiro para a paz e a prosperidade" no mundo e para a paz no Médio Oriente.
O jantar atrasou-se porque o tapete vermelho colocado fora do salão teve de ser coberto por uma tenda devido à forte chuva em Washington D.C.
Além de Cristiano Ronaldo, Trump também recebeu Elon Musk, sendo este o regresso do magnata da tecnologia à Casa Branca após o afastamento do Presidente republicano.
Cristiano Ronaldo recebido por Donald Trump na Casa Branca
O futebolista Cristiano Ronaldo participou esta terça-feira num jantar oferecido pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tornando-se no terceiro desportista português a realizar uma visita oficial à Casa Branca.
O jantar teve início por volta das 19:30 horas locais (00:30 em Lisboa), no mesmo dia em que o chefe de Estado norte-americano recebeu o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman, também presidente do fundo de investimento maioritário do Al Nassr, clube pelo qual Ronaldo atua.
A presença do capitão da seleção portuguesa de futebol na Casa Branca ocorre dois dias depois de a equipa lusa ter garantido a qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026, que terá organização tripartida dos Estados Unidos com México e Canadá, entre 11 de junho e 19 de julho.
O jogador já havia manifestado interesse em encontrar-se com Trump numa entrevista recente ao jornalista britânico Piers Morgan, divulgada em 6 de novembro: "É uma das pessoas que quero conhecer, gostava de ter uma boa conversa com ele. É alguém de quem gosto mesmo porque é uma das pessoas que consegue fazer as coisas acontecer".
Em junho, à margem da cimeira do G7, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, ofereceu ao republicano uma camisola da seleção portuguesa, assinada por Ronaldo com a dedicatória "Para o presidente Donald Trump, jogando pela paz".
Ronaldo não participa em jogos nos Estados Unidos desde agosto de 2014, quando alinhou num encontro particular pelo Real Madrid frente ao seu anterior clube, Manchester United, não tendo viajado novamente para solo norte-americano nas digressões do emblema 'merengue' e da Juventus.
Desde a sua chegada à Arábia Saudita, em 2023, tem assumido um papel de promoção do país e o encontro com o Presidente norte-americano coincide com a primeira visita de Mohammad bin Salman a Washington em sete anos.
O príncipe herdeiro do reino do Médio Oriente procura a obtenção de garantias formais por parte de Trump quanto à proteção militar norte-americana, além das aquisições militares, após este ter confirmado, na segunda-feira, a venda dos tecnologicamente avançados caças F35.
O líder saudita anunciou hoje um aumento dos investimentos do seu país nos Estados Unidos para quase mil milhões de dólares (mais de 860 mil milhões de euros), reforçando o investimento já previsto de cerca de 600 mil milhões de dólares (518 mil milhões de euros) em setores como a tecnologia e a inteligência artificial.
Cristiano Ronaldo junta-se ao maratonista Carlos Lopes, em 1984, e aos basquetebolistas Ticha Penicheiro, em 2006, e Neemias Queta, em 2024, entre os desportistas portugueses a visitar oficialmente a Casa Branca.
Carlos Lopes foi recebido por Ronald Reagan após vencer a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos Los Angeles'1984, acompanhado pelo então presidente do Sporting João Rocha.
George W. Bush, então líder do país, recebeu a equipa Sacramento Monarchs, que em 2005 sagrou-se campeã da WNBA e onde jogava a portuguesa Ticha Penicheiro.
Mais recentemente, Neemias Queta fez parte da equipa dos Boston Celtics que foi homenageada por Donald Trump, logo após ter vencido a Liga norte-americana de basquetebol (NBA).

