No dia 30 de setembro, um dérbi entre o Atlético e o Real Madrid esteve suspenso durante 17 minutos devido ao guarda-redes belga, que passou pelos "colchoneros" e joga nos "merengues", ter sido alvo de objetos atirados por adeptos ultras
Corpo do artigo
Thibaut Courtois recordou esta segunda-feira o dérbi de 30 de setembro entre o Atlético de Madrid e o Real Madrid (1-1), na LaLiga, que esteve suspenso durante 17 minutos devido ao guarda-redes belga, que passou pelos "colchoneros" e joga nos "merengues", ter sido alvo de objetos atirados por adeptos ultras.
Em conferência de imprensa de antevisão ao próximo jogo do campeão espanhol, que vai receber os alemães do Dortmund na terça-feira (20h00), o guardião começou por ser abordado sobre as palavras do treinador do Atlético, Diego Simeone, no final desse dérbi: "O que provoca deve ser sancionado".
Na resposta, Courtois, cujo festejo do golo do Real Madrid nesse jogo deu origem ao arremesso de objetos da bancada, apontou que os dois clubes têm uma noção diferente de “provocação”, considerando ainda que os ultras não devem erradicados do futebol, desde que não sejam responsáveis por “violência”.
“Simeone? Respeito a sua opinião, mas não a partilho. Temos outra ideia do que que é uma provocação. As instituições já decidiram e não quero comentar mais sobre isso. O importante é que não pode haver violência. Na Bélgica vivi muitas situações assim e com os que animam a sua equipa e criam um pouco de rivalidade, não tenho nenhum problema. Gosto desse ambiente, dá-me mais adrenalina e vontade. Mas tudo desde que haja respeito pelos que estão a jogar e que não possa haver violência. Não tenho problema em que cantem contra mim, se não há violência, não vejo problema. Há que eliminar aqueles que querem fazer dano”, refletiu.
Em função do sucedido no jogo com o Real Madrid, o Atlético foi sancionado com uma multa de 45 mil euros e o fecho de dois setores do estádio Metropolitano nos seus próximos três jogos. Ao mesmo tempo, o clube expulsou da condição de sócio quatro adeptos identificados por desacatos, banindo-os de entrarem no seu recinto.