Empresa do antigo futebolista foi intermediária no contrato da Supertaça entre a RFEF e a Arábia Saudita
Corpo do artigo
O escândalo de corrupção e lavagem de dinheiro na federação espanhola de futebol ainda pode salpicar Gerard Piqué.
A empresa do antigo futebolista, a Kosmos, foi intermediária no contrato da federação (RFEF) e a Arábia Saudita que fez com que a Supertaça de Espanha se passasse a disputar naquele país.
A Guardia Civil está a analisar várias contas bancárias de Piqué, para determinar se houve comissões ou pagamentos indevidos do antigo jogador a Luis Rubiales ou a outros dirigentes da RFEF.
A polícia espanhola solicitou apoio das autoridades de Andorra, onde Piqué tem contas e a empresa além de contas do clube FC Andorra, do qual é proprietário, para averiguar eventuais atos de corrupção.
A Kosmos terá recebido quatro milhões de euros por ano pelo contrato da Supertaça.
Para já, são detetados muitos movimentos que geram suspeitas em contas com fundos muito elevados.