Alejandro Domínguez fala das dificuldades levantadas pela Liga das Nações às seleções não europeias
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A CONMEBOL, Confederação Sul-americana de Futebol, apela à FIFA que o Mundial passe a ter uma frequência de dois anos, em vez dos atuais quatro.
O pedido coincide com a visita de Gianni Infantino, presidente da FIFA, à Argentina, para assistir à decisão da Taça Libertadores.
"Em vez de se disputar a Liga das Nações, podíamos jogar o Mundial a cada dois anos e assim seria algo para todos, não apenas para os europeus", explicou Alejandro Domínguez, presidente da organismo da América do Sul, em declarações ao The Guardian.
O pedido é também consequência da frustração das seleções sul-americanas com o calendário da Liga das Nações: torna muito difícil que uma seleção europeia possa disputar jogos de preparação com equipas de outros continentes.
"Com o formato atual, muitos jogadores não conseguem participar em mais do que dois mundiais. Se mudarmos, podem participar em quatro edições", acrescentou o dirigente, que não esquece os outros continentes:
"Há muitas soluções. Podíamos organizar o Mundial na Europa, América do Sul, América do Norte, África e Ásia sem certas regiões sejam sujeitas a uma espera tão longa. Vemos isto como uma oportunidade. Seria também uma forma de a FIFA ganhar mais dinheiro e distribuir mais dinheiro."