Declarações de Fernando Santos na sala de imprensa após o triunfo por 4-0 contra a Suíça, para a Liga das Nações.
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Satisfação pela vitória: Naturalmente. Quando se vence, estamos sempre muitos satisfeitos. Quando não vencemos, ficamos tristes. É sempre assim. É o lema desta equipa, que quer sempre ganhar. Quando não o faz, fica chateada, fica triste e, depois, se ganha com uma exibição bastante conseguida, muito boa. Com exceção dos primeiros dez minutos, em que tivemos alguma dificuldade em encontrar as saídas do jogo, mérito da Suíça que pressionou muito alto, com os laterais subidos e esses dez minutos ficaram um pouco confusos. A partir do momento em que encontrámos as saídas do jogo e que obrigámos os suíços a correr atrás da bola e a desgastarem sistematicamente, o jogo ficou muito claro para o nosso lado. Nós também passámos a controlar melhor a posse da Suíça e a roubar a bola, a ser pressionantes... Foram 35 minutos muito bons, em que fizemos três golos, mas podiam ter sido, pelo menos, mais dois. Na segunda parte a equipa entrou com a mesma vontade e queria continuar, mas nesta fase é difícil manter o ritmo de jogo sempre ao mesmo nível. Mesmo assim, continuou bem, a circular bem, fizemos um excelente golo, ainda tivemos mais duas ou três oportunidades para voltar a fazer mais um golo, mas não fizemos. A Suíça tentou reagir através do Shaqiri, que ia deambulando pela esquerda e pela direita e nos ia criando algumas dificuldades, mas a nossa linha defensiva e os nossos médios conseguiram resolver. Foi uma vitória justíssima de Portugal."
Segredo para o sucesso: "Não se consegue explorar a profundidade se a bola não circular. A circulação é que foi perfeita e desorganizou por completo o adversário, porque conseguimos levar para um lado, trazer dentro, mudar rapidamente de flanco e a partir daí a Suíça já estava meia desorientada e desequilibrada. Depois, então sim, as situações de exploração da profundidade aparecem com alguma clareza. É verdade que tivemos alguns lances na exploração da profundidade, mas também na ação da jogada até ao limite da área adversária. Foi global. Com exceção dos primeiros dez minutos, em que tivemos dificuldade em encontrar o espaço certo para sair, para depois explorar a profundidade pelas laterais e acho que conseguimos fazer isso."
Ronaldo: "O capitão é o melhor do Mundo. Só. Chega. Quando se diz que é o melhor do Mundo, quantas palavras são precisas dizer mais? Não é preciso. Para mim é isso. Já disse isso não sei quantas vezes. São exibições normais do Cristiano Ronaldo. A mim não são nada estranhas."
Adeptos à volta do capitão: "E com a equipa. Ele é o capitão da equipa, é o expoente máximo da equipa, é normal. Conheço poucos campos no Mundo em que não estejam com o Cristiano Ronaldo. Conheço poucos."
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