Daniel Corrêa Freitas foi degolado e tinha o órgão genital cortado
Corpo do artigo
Edison Luiz Brittes Júnior, empresário, foi condenado a uma pena de prisão de 42 anos, cinco meses e 25 dias pelo assassinato de Daniel Corrêa Freitas, futebolista dos quadros do São Paulo quando perdeu a vida em 2018.
Detido há mais de cinco anos, o criminoso foi declarado culpado de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menores e coação ao curso do processo.
Cristiana Rodrigues Brittes, mulher de Edison, foi absolvida das acusações de homicídio qualificado e coação no curso do processo, mas condenada a seis meses de detenção e mais um ano de prisão, em regime aberto, por fraude processual e corrupção de menores. Já a filha Allana Emilly Brittes foi condenada a seis anos, cinco meses e seis dias de reclusão e mais nove meses e 10 dias de detenção pelos crimes de fraude processual, corrupção de menores e coação no curso do processo.
O crime aconteceu no dia 27 de outubro de 2018, em São José dos Pinhais. O corpo do jogador, então com 24 anos, foi encontrado parcialmente degolado e com o órgão genital cortado. Daniel estava então emprestado ao São Bento. Antes de ser morto esteve na festa de aniversário de 18 anos de Allana Brittes e depois foi convidado para a residência da família, onde foi encontrado na cama ao lado da mulher do empresário, que alegou uma tentativa de violação, o que não ficou provado.
Depois de espancado e assassinado, o corpo de Daniel foi levado para uma estrada rural da Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais.