Mustapha Hadji, marroquino que passou pelo Sporting, falou ao L'Équipe sobre a prestação histórica de Marrocos no Mundial do Catar
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Em conversa no canal do L'Équipe, Mustapha Hadji, antigo jogador marroquino que passou pelo Sporting, abordou com entusiasmo a participação da seleção do seu país no Mundial do Catar, em vésperas do confronto com a França nas meias-finais (quarta-feira).
"Aqui em Marrocos é uma loucura, o que está a acontecer com a seleção é extraordinário. Faz apenas dois ou três meses que Walid Regragui chegou à seleção, houve uma reviravolta total em relação a Vahid Halilhodzic, o ex-treinador. O novo treinador soube encontrar as palavras e a forma de extrair o melhor dos jogadores e formou uma equioa com o estado de espírito de um leão. A equipa joga com o coração e um estado de espírito exemplar. Com um treinador como este, só podemos florescer e fazer milagres", afirmou Hadji, que foi adjunto na seleção marroquina de 2014 a 2020 e ex-colega de Regragui como jogador, na seleção dos "leões do Atlas".
"O grupo começou a competição sem pressão, todos imaginavam Marrocos a terminar em terceiro ou último no grupo. Muitos jogadores estavam a voltar de lesão ou sem tempo de jogo, mas todos lutam uns pelos outros e há uma solidariedade extraordinária. Trabalhei com esses jogadores durante vários anos e os conheço de cor, mas vê-los tão furiosos em campo é incrível", acrescentou Hadji, de 51 anos, que em 1996/97 e 97/98 vestiu a camisola do Sporting.
"Contra a seleção da França pode ser mais difícil porque os bleus têm jogadores nas laterais, como Kylian Mbappé, Kingsley Coman ou Ousmane Dembélé, que podem ser difíceis de travar. Espero que os nossos jogadores se recuperem porque teremos de estar fisicamente frescos para não ficarmos de fora", concluiu.
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