Coates: "Favoritos no Mundial? Brasil, Argentina, Alemanha, mesmo Portugal e Uruguai"
Coates já vai para o terceiro Mundial da carreira e não tem dúvidas: a partida inaugural vai ditar as leis. Central do Sporting lembra exemplo de 2014, no Brasil, quando a seleção Celeste perdeu com a Costa Rica e foi obrigada a bater Inglaterra e Itália para seguir em frente.
Corpo do artigo
A seleção do Uruguai é apontada pela generalidade dos adeptos como favorita à qualificação no Grupo H, juntamente com Portugal, mas Sebastián Coates deixa o alerta a nível interno: a Celeste terá de se preocupar primeiro que tudo em superar a congénere da Coreia do Sul, orientada por Paulo Bento, e que defrontará no dia 24, três horas antes da equipa das Quinas entrar em campo frente ao Gana.
"Falo por experiência própria: das duas vezes que fui a um Campeonato do Mundo, o primeiro jogo é sempre muito complicado, muitos nervos. No Brasil (2014), perdemos contra a Costa Rica no primeiro jogo e depois tivemos de ganhar os outros dois. Acho que o primeiro jogo é sempre o que mais marca o grupo, porque depois, obviamente que vamos tentar ganhar todos os jogos, mas pode-se especular um pouco com os outros resultados também", salientou o central do Sporting em entrevista à plataforma Flashscore.
Apesar do aviso, obviamente que o encontro com Portugal ocupa já algum tempo na cabeça do defesa de 32 anos. "Portugal é obviamente uma seleção com muitos jogadores a muito bom nível e vai ser muito complicado, tanto para eles como para nós. Nós também temos isso, uma mistura de jogadores experientes e jogadores novos que estão a um grande nível, casos de Valverde, Bentancur, Darwin também, o Ugarte também, claro. Vai ser um jogo interessante, mas é como eu disse, nós temos antes de focar-nos no primeiro jogo, que vamos tentar ganhar e, depois sim, vou ter de enfrentar muitos companheiros com quem já joguei. Esperemos que ganhe o Uruguai", atirou.
Para Coates, a seleção portuguesa faz mesmo parte do lote de teóricos favoritos à conquista da competição... ainda que considere difícil atribuir favoritismos numa prova deste teor. "Obviamente que há os favoritos de sempre: Brasil, Argentina, Alemanha, mesmo Portugal, mesmo nós, acho que também podemos acreditar no que podemos fazer dentro de um Campeonato do Mundo... Mas depois tem a ver com o dia a dia", lembra.