Emblemas do futebol chinês pretendem atenuar os prejuízos provocados pela pandemia.
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Os clubes de futebol chineses estão a negociar um "corte razoável" nos salários dos jogadores para atenuar os prejuízos financeiros provocados pela pandemia da covid-19, anunciou esta quinta-feira a federação.
Esta medida de redução salarial, em discussão entre os clubes das três principais divisões do futebol chinês, vai ser implementada a exemplo do que já sucede em alguns clubes europeus, entre os quais os portugueses Belenenses SAD, Leixões e Penafiel.
Também a italiana Juventus, de Cristiano Ronaldo, e os espanhóis Barcelona (Nélson Semedo), Real Madrid, Atlético de Madrid (João Félix), Sevilha (Rony Lopes), Valência (Gonçalo Guedes), Espanhol, Alavés, Osassuna e Saragoça já adotaram idêntica medida.
Os cortes salariais nos clubes chineses serão aplicados retroativamente a partir de 01 de março e durarão até o início da nova temporada, segundo a comunicação social local.
O início do campeonato estava originalmente marcado para 22 de fevereiro, mas foi adiado quando a epidemia do novo coronavírus se expandiu a partir de Wuhan, no centro da China.
"Os clubes profissionais de futebol e os investidores enfrentam enormes dificuldades operacionais", refere em comunicado a federação, apelando à adoção de "medidas fortes" para um corte "razoável" nos salários para diminuir os encargos financeiros.