Hugo Neto não ficou espantado com a hipótese de uma falência
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O Zimbru Chisinau, da Moldávia, atravessa atualmente uma complicada situação financeira, a ponto de, segundo os jornais do país, se encontrar em sério risco de falência.
O jornal "Publika" escreveu que os jogadores do plantel já foram formalmente notificados de que são livres para rescindirem contrato. A esta publicação, o treinador Sorin Colceag comentou: "Eu tive uma reunião com o presidente do clube, Alex Oprea há uma semana. Foi-me dito que há problemas graves, mas ninguém sabe ainda o que pode acontecer com o clube."
A este propósito, O JOGO ouviu Hugo Neto, que mantém um diferendo com o clube. "A mim não me espantam nada estas notícias porque quando eu lá estava já existiam graves problemas financeiros. Na época passada houve uma altura em que fiquei com cinco meses de salários em atraso e por causa disso rescindi", explica o futebolista, atualmente a representar o caldas, que atua no Campeonato de Portugal.
"Na Moldávia há uma grande equipa, que é o Sheriff, com condições do melhor do que há. Já o Zimbru é um pouco diferente. Tem um excelente estádio, bons balneários e outras condições satisfatórias, mas tem alguma falta de profissionalismo noutros assuntos, como este problema agora vem pôr a nu", acrescenta.
Em relação a esta convulsão interna, o site Mold Football informa ainda que o presidente do clube, Nikolai Chernoy, já disse que não financia mais o clube, explicando também que, na próxima época, o clube só participará na liga moldava se conseguir acordos com novos patrocinadores.