Ranieri não vai suceder a Luciano Spalletti no comando da sua seleção
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Após Luciano Spalletti ter sido despedido do cargo de selecionador da Itália, Claudio Ranieri confirmou esta terça-feira que foi convidado para assumir a posição, mas rejeitou essa hipótese, decidindo manter-se como membro da estrutura da Roma.
"Quero agradecer ao presidente [da Federação Italiana de Futebol] Gravina pela oportunidade, é uma grande honra, mas refleti e decidi manter-me totalmente à disposição da Roma no meu novo cargo. Os Friedkins [donos do clube] deram-me o seu apoio total independentemente da decisão que tomasse sobre a seleção nacional, mas esta decisão é só minha”, explicou o técnico italiano, de 73 anos, num breve comunicado à agência de notícias ANSA.
Substituído pelo ex-Atalanta Gian Piero Gasperini, Ranieri integrou a estrutura da Roma após ter voltado atrás na reforma para assumir o comando do clube no final de 2024, fechando a Serie A na quinta posição e qualificando os “giallorossi”, que já tinha treinado no passado, para a próxima Liga Europa.
Já Spalletti, campeão ao leme do Nápoles em 2022/23, anunciou no domingo que foi despedido depois de a seleção da Itália ter arrancado a qualificação para o Mundial’2026 com uma derrota por 3-0 na Noruega, arriscando falhar o torneio pela terceira edição seguida, após 2018 e 2022.
Na segunda-feira, o técnico despediu-se com uma vitória por 2-0, em casa, frente à Moldávia, sendo que a “Squadra Azzurra” segue provisoriamente na terceira posição do Grupo I, com três pontos, atrás de Israel (seis pontos, com mais um jogo) e da líder Noruega (12, com mais dois). Atrás estão a Estónia (três, com mais duas partidas) e a Moldávia (zero, com mais uma).