Chelsea reage após ser acusado de 74 infrações de regras da Premier League
Em causa regras relacionadas com movimentos que envolvem agentes
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O Chelsea reagiu esta quinta-feira em comunicado após ter sido acusado de 74 infrações de regras da Associação de Futebol de Inglaterra (FA), que tutela a Premier League, tendo até 19 de setembro para esclarecer o caso.
De acordo com o portal The Athletic, as acusações são relativas a um período decorrido entre 2009 e 2022, durante a liderança do russo Roman Abramovich, destituído na sequência da invasão do seu país à Ucrânia, devido à sua proximidade com o regime de Vladimir Putin.
São destacadas pela FA particularmente as épocas entre 2010 e 2016, estando em causa regras relacionadas com movimentos que envolvem agentes de futebol e outros intermediários.
Em reação, o Chelsea felicitou o facto de o seu compromisso com a FA relativamente a “assuntos que foram relatados pelo próprio clube” estar a chegar ao fim, salientando a forma como tem colaborado com o organismo desde que foi adquirido pelo consórcio encabeçado por Todd Boehly.
“O grupo proprietário do clube concluiu a compra do clube em 30 de maio de 2022. Durante um processo de ‘due diligence’ minucioso antes da conclusão da compra, o grupo proprietário tomou conhecimento de relatórios financeiros potencialmente incompletos relativos a transações históricas e outras possíveis violações de regras da FA. Imediatamente após a conclusão da compra, o clube comunicou estas questões a todos os reguladores relevantes, incluindo à FA. O clube demonstrou uma transparência sem precedentes durante este processo, incluindo o acesso abrangente aos arquivos e dados históricos do clube. Continuaremos a trabalhar em colaboração com a FA para concluir este assunto o mais rapidamente possível. Gostaríamos de deixar registada a nossa gratidão à FA pelo seu envolvimento com o clube neste caso complexo, cujo foco tem sido temas que ocorreram há mais de uma década”, explicam.