Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, pronunciou-se sobre a disputa da fase final da Liga dos Campeões em Lisboa.
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Depois de vários governantes se terem pronunciado sobre a atribuição da "final a oito" da Liga dos Campeões a Lisboa, em agosto, também Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, falou sobre a disputa da prova europeia na capital portuguesa e o impacto que poderá ter na pandemia.
"Se for à porta fechada, sem público, penso que não terá qualquer problema. Agora, se for para ter público pode ser complicado", começou por assinalar Miguel Guimarães em conversa com os jornalistas, à margem de uma visita ao Hospital de São João, no Porto.
"A ser com público, que seja limitado. O grande problema não é quando as pessoas estão dentro dos estádios, é na entrada e na saída, nas celebrações... A paixão pelo futebol na Europa é muito grande e não se consegue conter, é quase impossível. (...) Admito que o primeiro-ministro possa dar primazia a uma prova que pode dar importância a Portugal, de trazer pessoas para cá. A economia também tem de ser recuperada. Uma economia fraca, com muito desemprego, leva a que a Saúde das pessoas seja pior", acrescentou o bastonário, rematando com uma comparação de valores:
"Entre Saúde e o futebol, primeiro a Saúde", rematou Miguel Guimarães.
De recordar que, na quarta-feira, o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, revelou que a decisão sobre a possível reintrodução de adeptos nos estádios "ainda não está tomada" e será objeto de avaliação ao longo das próximas semanas.