A direção do Real Madrid iniciou medidas legais para rescindir o contrato e recuperar o controlo do Sky Bar
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O Sky Bar do Estádio Santiago Bernabéu, um dos principais destaques do renovado recinto do Real Madrid, continua encerrado devido a um litígio com a empresa arrendatária, Anastia Gourmet Hostelería. O espaço, destinado a gerar mais de 15 milhões de euros anuais, deveria estar em funcionamento antes do final da temporada, mas acumula meses de atraso, uma dívida de cerca de 4 milhões de euros a fornecedores e múltiplos problemas contratuais.
A Anastia, uma empresa recém-criada com um capital social de apenas 3000 euros, foi escolhida para gerir o espaço, apesar da falta de credenciais sólidas. Desde então, refere uma reportagem do jornal Marca, utilizou o prestígio do clube para obter adiantamentos significativos de marcas como Heineken e Schweppes, mas não cumpriu os pagamentos devidos às empresas que realizaram as obras. Sem as certificações necessárias dos fornecedores, a licença de abertura continua bloqueada.
O Real Madrid, alvo de críticas e dificuldades devido à situação, exigiu a resolução do problema no verão. O grupo García-Delgado adquiriu 51% da Anastia em agosto, prometendo injetar 6 milhões de euros para regularizar as dívidas, mas até ao momento não cumpriu o compromisso. Mais recentemente, surgiram relatos de que o novo sócio tentou revender o projeto por 20 milhões de euros, provocando a indignação do clube.
A direção do Real Madrid iniciou medidas legais para rescindir o contrato e recuperar o controlo do Sky Bar, enquanto os fornecedores exigem o pagamento integral das dívidas antes de entregarem a documentação necessária para a abertura do espaço. O impasse ameaçou comprometer eventos planeados para 2024, como os concertos de Taylor Swift em maio.