CEO do Shakhtar: "A Ucrânia deveria ir ao Mundial. O Irão não merece o seu lugar!"
O chefe executivo do Shakhtar Donetsk acusa o governo iraniano de produzir drones e mísseis que responsáveis pela morte de cidadãos ucranianos.
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O CEO do Shakhtar Donetsk, Sergei Palkin, defendeu esta segunda-feira que a seleção da Ucrânia deveria tomar o lugar do Irão no Mundial de 2022, acusando o governo daquele país de produzir drones e mísseis responsáveis pela morte de cidadãos ucranianos.
Por via de um comunicado publicado nas redes sociais, Palkin alega que militares iranianos coordenaram o lançamento de drones em solo ucraniano e que resultaram na morte de inocentes, incluindo crianças. Apela ainda à FIFA que remova o Irão do Mundial de 2022 e atribua o seu lugar na prova à Ucrânia.
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Leia o comunicado na íntegra:
"Enquanto o governo iraniano irá divertir-se enquanto vê a sua equipa nacional competir no Mundial, os ucranianos estarão a ser mortos por drones e mísseis iranianos. Quase 250 drones já atacaram cidades pacíficas da Ucrânia.
Cada um deles foi produzido e entregue pelas autoridades iranianas, sendo que instrutors iranianos e militares diretamente envolvidos treinaram e coordenaram o lançamento de drones que destruíram casas, museus, universidades, escritórios, recintos desportivos, parques de diversão infantil e, mais importante, mataram ucranianos. Incluindo crianças. Crianças que também sonhavam em ver a sua equipa nacional no Mundial.
O Shakhtar apela à FIFA e a toda a comunidade internacional que impeçam imeditatamente a equipa nacional do Irão de jogar no Mundial devido à participação direta do país nos ataques terroristas contra ucranianos. Esta será uma decisão justa e que deverá chamar a atenção de todo o mundo para um regime que mata as suas melhores pessoas e que ajuda no assassinato de ucranianos.
O lugar vago deverá ser tomado pela equipa nacional da Ucrânia, que provou merecer a participação no Mundial. A braços com condições desiguais às outras seleções durante os play-offs, eles competiram com o coração.
Esta decisão é supostada historica e desportivamente. Apresso toda a gente a colocar pressão na burocracia do futebol. Não devemos repetir os erros do Mundial de 2018, na Rússia, em que nos escondemos atrás de um teoria vazia sobre apolitismo do desporto.
Facilitar a participação de terroristas no Mundial é política. Está na altura de acabar com esta política".
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