Ceferin e as sanções à Rússia: "O meu coração chora por ter de castigar os jogadores"
Presidente da UEFA falou novamente sobre as sanções e abordou o impacto financeiro do fim do contrato com a Gazprom.
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Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, falou novamente sobre as sanções aplicadas aos clubes russos, que afetam os jogadores. Em entrevista ao jornal "Corriere della Sera", o esloveno garante que dói ter de o fazer, mas que é necessário "mostrar unidade pela paz".
"As sanções são necessárias: isto não é política, é uma crise humanitária. O meu coração chora por ter de castigar os jogadores: não é a guerra deles, não foram eles que a decidiram nem quiseram. Mas temos de mostrar unidade pela paz", começou por dizer.
O presidente da UEFA comentou ainda o cancelamento do contrato com a Gazprom, que irá custar 150 milhões de euros até 2024.
"Foi justo. Financeiramente, custou muito. Para nós é um grande golpe, mas há pessoas a serem assassinadas. Falo todos os dias com o Pavelko, presidente da federação ucraniana, e cheguei a advertir Dyukov, da federação russa de futebol, antes de decidir. Não sou covarde, não faço as coisas secretamente", concluiu.
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