Médio da Juventus reconheceu ter recorrido a um xamã, mas não para lesionar Mbappé. "Se és muçulmano confias em Alá, não num feiticeiro", atirou Nasri
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O portal "Franceinfo" revelou mais pormenores do caso de extorsão a Pogba, publicando pormenores do segundo interrogatório ao jogador, que terá dito que também a sua mãe, Yeo Moriba foi alvo de ameaças, em casa, de pessoas que diziam que protegiam o filho "de quem lhe queria mal". Pediram, então, 13 milhões de euros à família do internacional francês.
Neste segundo interrogatório ao atleta que agora representa a Juventus, este reconheceu ter pago a um feiticeiro, mas não para lesionar Mbappé, como foi difundido, e sim com o propósito de ganhar dinheiro para uma associação humanitária de crianças de África.
Pogba defendeu ainda o irmão, envolvido na rede de extorsão, afirmando que está a agir sob ameaça.
Já em Turim, Pogba já recebeu vários telefonemas de extorsão e teve de trocar duas vezes de número, e recebeu ainda uma visita presencial de dois elementos, na entrada do centro de treinos da Juventus, tendo outro indivíduo ficado no carro.
A tese de Pogba não convenceu Nasri, antigo internacional francês, que abordou o caso a meios franceses. "Paul Pogba está em contradição. Ele é de fé muçulmana. Se você tem que se proteger de alguma coisa, você confia em Alá, certamente, e não num feiticeiro. Quando joguei pelo Arsenal, vi jogadores africanos que constantemente recebiam telefonemas das suas famílias em África. O conselho que lhes dei foi criar uma estrutura, um clube que garantisse a todos os seus familiares um emprego e um local de trabalho seguro. Acho que é a única maneira de a sua família não causar problemas", frisou Nasri.
Samir Nasri on Paul Pogba: "He is a contradiction. He is a Muslim. If you have to protect yourself from something, you call on God, not a witchdoctor." (C+)
- Get French Football News (@GFFN) September 4, 2022
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