Quase recuperado de uma lesão grave que sofreu no início da época, o lateral-direito do Real madrid diz não se sentir ameaçado pela iminente chegada do inglês ao Bernabéu
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Quase recuperado de uma lesão grave num joelho, Dani Carvajal comentou na terça-feira vários tópicos relacionados com a atualidade do vice-campeão espanhol, incluindo a mudança de treinador que está prestes a suceder, com Carlo Ancelotti de malas feitas para o Brasil e Xabi Alonso pronto para deixar o Bayer Leverkusen e regressar ao seu antigo clube enquanto jogador.
Desde logo, o experiente lateral-direito espanhol e capitão “merengue” admitiu estar triste com a saída do técnico italiano, mas compreendeu o motivo que ditou este adeus, depois de uma época em que o Real apenas venceu a Supertaça Europeia.
“Estou muito triste com a saída de Carlo. No final, eu estive muitos anos com ele, na sua primeira etapa e na segunda. Ganhámos tudo com ele e para mim é como um pai futebolístico. Vivi-o com muita tristeza, mas espero que o míster tenha no próximo sábado a despedida que merece, como o treinador mais titulado da história do Real Madrid. Eu creio que o nosso estádio não vai deixar ninguém indiferente, de certeza”, afiançou à imprensa espanhola, referindo-se ao último jogo que o Real Madrid fará na LaLiga esta época, diante da Real Sociedad, antes de partir para o Mundial de Clubes.
“Só o tempo dirá se Xabi Alonso é o indicado para reverter a situação deste ano, em que não ganhámos nenhum dos três títulos importantes. Mas o futebol é assim, são os resultados que marcam o futuro dos treinadores e jogadores. São ciclos. Eu vivi aqui momentos excecionais e também momentos em que não ganhámos nada. Xabi Alonso vai estar muito bem e vem de duas temporadas fantásticas com o Bayer Leverkusen”, acrescentou.
Quanto às contratações de Dean Huijsen e Trent Alexander-Arnold (por oficializar), Carvajal, de 33 anos, referiu-se ao jovem central espanhol do Bournemouth como “um grande reforço” e, sobre o lateral-direito inglês, que vai deixar o Liverpool a custo zero, negou qualquer “medo” de perder a titularidade que normalmente lhe pertence no onze “merengue”.
“Aqui não se fala de medo, seremos companheiros. A concorrência melhora-nos aos dois e faz-nos retirar a nossa melhor versão”, vincou Carvajal.