Carlos Queiroz e o alerta para o Egito-Jordânia: "Quem perde não leva mesmo nada"
Selecionador do Egito em conferência de Imprensa ao jogo com a Jordânia, no sábado, a contar para os quartos de final da Taça das Nações Árabes, no Catar.
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Abordagem ao jogo: "Estamos muito felizes e orgulhosos por estar estarmos aqui. Agora queremos que o jogo comece, para que possamos fazer o nosso melhor e seguir em frente, que é o nosso objetivo. É claro que vamos jogador contra uma equipa muito bem organizada, com jogadores fortes, que têm o mesmo objetivo, mas espero que tenhamos a inspiração para sermos melhores ao longo dos 90 minutos."
Impedidos: "Temos um jogador impedido, que não joga por precaução, mas dois jogadores lesionados, mas todos os restantes estão preparados para jogar e com um espírito forte."
Valor da Jordânia: "Nenhuma equipa se qualifica para os quartos de final sem razão. Por outro lado, a Jordânia está aqui com a sua melhor equipa e preparou-se muito bem para esta competição, com seis jogos amigáveis desde junho. Isto faz com que sejam favoritos, de qualquer modo, quando o jogo se inicia cada equipa tem 50 por cento de possibilidades. Mas também temos uma boa equipa e os nossos jovens estão a integrar-se muito bem."
Jogo decisivo: "Este é um jogo diferente dos jogos da fase de grupos; agora não há margem; agora quem perde não leva mesmo nada; a equipa que ganhar será aquela que foi mais capaz de se impor nos 90 minutos, não há desculpas, não há amanhã para recuperar, há este jogo apenas para mostrar o que valemos"
Favoritismo: "Não é o jogo com a Argélia que nos torna favoritos. É verdade que temos aqui jovens jogadores com muita capacidade e motivação, que estão a aprender muito rápido e têm um grande orgulho em vestir a camisola da seleção. Mas uma coisa é estar aqui com um objetivo apenas, outra é abordar o futuro como estamos fazer: estamos aqui com 23 jogadores, a dar o melhor nesta competição (ninguém mais do que nós quer estar nas meias-finais) mas o nosso principal objetivo também é crescer enquanto equipa. Temos grandes sonhos, temos o play-off do Mundial para disputar em março e é isso que estamos a preparar também."
Sobre o crescimento da equipa: "O meu trabalho é chamar a atenção para os detalhes, tentar ajudá-los, mas os jogadores também têm a sua a experiência, motivação e concentração, que os faz crescer naturalmente. Quando maior o desafio, mais crescem, é um processo natural. Agora é o desejo de estar na meia-final que os move, porque estamos a um passo do acesso ao pódio. A Jordânia é hoje uma equipa muito melhor do que há dois ou três anos, quando os encontrei pelo Irão. Mas ainda bem, quanto melhor eles forem, melhores nós temos que ser. Não podemos estar entre os melhores se não formos melhores que eles."