Carlos Queiroz e a estreia do Egito na Taça Árabe: "Ou estamos a ganhar ou estamos a aprender"
O Egito estreia-se esta quarta-feira na Taça Árabe, que decorre no Catar, diante do Líbano. O português Carlos Queiroz, selecionador egípcio, falou sobre a estreia.
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Objetivos: "É uma honra estarmos aqui no Catar e uma grande oportunidade de crescermos como equipa na Taça Árabe. Estamos aqui com a total ambição de nos tornarmos cada vez melhores e de alcançarmos grandes objetivos. Agora é tempo de pensar no jogo e de dar tudo para conseguir o melhor resultado. A preparação para este jogo não é algo isolado. Estamos num processo, fizemos mais jogos anteriormente, e nestes quatro dias juntámos mais preparação complementar, tática e mental."
Sobre Covid: "Estamos a viver tempos sem paralelo, com limitações por questões de saúde a nível mundial, e temos de fazer o nosso melhor, mostrando gratidão a todos os que estão a esforçar-se por manter o jogo vivo para as pessoas. Estamos a procurar fazer o melhor, cumprindo com a nossa parte. Tento fazer as coisas de forma muito simples, pensando no próximo jogo. Não existe futuro sem o próximo jogo. O trabalho é preparar os jogadores para estarem bem no próximo jogo. Em futebol não existe melhor remédio do que ganhar. Ganhar significa que estamos a crescer. Em futebol, ou estamos a ganhar ou estamos a aprender."
As infra-estruturas no Catar: "Estar aqui a viver este ambiente de Mundial é uma oportunidade para a equipa. Vi o Catar há 20 anos, tenho vindo cá muitas vezes e não há palavras para definir o que conseguiram. O que o futebol do Catar está a fazer, não apenas aqui, mas em todo o Mundo, é impressionante".
Favoritismo: "Nunca joguei um jogo na minha vida que se tornasse fácil antes de o jogar. Nas seleções nacionais há sempre paixão, entusiasmo, representa-se um país, por isso há sempre muito orgulho. Respeitamos muito o adversário, estudámos a equipa, espero que seja um grande jogo e que o Egito seja melhor e mereça ganhar. Será difícil, mas estudámo-los e estamos preparados."
Comparação entre a Colômbia e o Egito: "A Colômbia é passado, não foi há 1 ano, para mim é como se tivesse sido há 100 anos. Se falar sobre a Colômbia estou a falar à equipa que agora sirvo e tenho no coração, que é o Egito. Sou um cidadão do mundo do futebol, agora estou no Egito e o que posso dizer é que desejo o melhor à Colômbia".