O empresário do treinador português considera exagerado o castigo, sobretudo por comparação com outros casos passados no futebol russo
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André Villas-Boas foi esta semana castigado com seis jogos de suspensão pela Federação Russa de Futebol, na sequência da expulsão no último jogo do campeonato entre o Zenit e o Krylya Sovetov, uma punição que Carlos Gonçalves, empresário do treinador português, considera injusta e exagerada.
Em declarações a O JOGO, o agente assume: "A penalização é claramente desproporcionada, tendo em conta que o André reagiu a uma atitude do quarto árbitro, que interferiu na continuidade do jogo, e que outras atitudes, tão ou mais gravosas, não foram alvo do mesmo tipo de castigo", referindo-se a outros casos ocorridos no futebol russo e que não mereceram da parte da Federação Russa sanções equitativas.
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O técnico do Zenit, recorde-se, recebeu ordem de expulsão depois de empurrar o quarto árbitro da referida partida após um desentendimento com o mesmo.
Entretanto, o emblema de São Petersburgo reagiu ao castigo, considerando que o mesmo era um problema para a equipa, que perde o seu treinador por seis partidas, mas fez questão de dizer que mantém "confiança total" em André Villas-Boas, negando os rumores surgidos na imprensa de que já estaria à procura de um substituto para o treinador que na época passada levou o Zenit à conquista do campeonato.